Lealdade a Igreja. ( Amar a Igreja).
No gradual, continuamos a recorrer a Ele: nos momentos de angústia invoquei - te Senhor... Livra, ó Senhor, a minha alma dos lábios mentirosos e das línguas que enganam. Senhor, refugio - me em ti É comovente esta insistência de Deus, nosso Pai, empenhado em recordar - nos sua Misericórdia a todo o momento, aconteça o que acontecer, e também agora, nestes tempos em que vozes confusas sulcam a Igreja; São tempos de extravio porque muitas almas não encontram bons pastores, outros Cristos, que as guiem para o amor do Senhor, mas, pelo contrário, ladrões e salteadores, que vêem para roubar, matar e destruir.
Não Temamos. A Igreja, que é o corpo de Cristo, há - de ser indefectivelmente o caminho e o redil do Bom Pastor, o fundamento robusto e a via aberta para todos os homens. Acabamos de ler o Santo Evangelho: Vai até aos caminhos e os cercados e animas os que encontrares a que venham, para que se encha a minha casa.
Mas, o que é Igreja? Onde está a Igreja? Muitos Cristãos, aturdidos e desorientados, ão recebem resposta segura a estas perguntas, e chegam talvez a pensar que os ensinamento que o Magistério formulou através dos séculos e que os bons Catecismos propunham com toda a precisão e simplicidade, foram superados e hão- de ser substituídos por outros novos. uma série de factos e de dificuldades parece ter convergido, para ensombrar o rosto límpido da Igreja. Alguns Afirmam: A Igreja está aqui, no empenho de acomodar- nos ao que chamam de Tempos modernos. Outros gritam: a Igreja não é mais do a ânsia de solidariedade dos homens; devemos modificá - la de acordo de acordo com as circunstâncias atuais.
Enganam- se. A Igreja, hoje, é a mesma que Cristo Fundo, e não pode ser outra. Os Apóstolos e os seus sucessores são vigários de Deus para o governo da Igreja, fundamentada na fé e nos sacramentos da fé. E assim como não lhes é lícito estabelecer outra Igreja, não podem também transmitir outra nem instituir outros sacramentos, porque pelos Sacramentos que jorraram do peito de Cristo pendente na Cruz é que foi construída a Igreja. A Igreja há - de ser reconhecida por aquelas quatro notas indicadas na confissão de fé de um dos primeiros concílios e que nós rezamos no Credo da Missa: Uma Única Igreja, Santa, Católica e Apostólica. essas são as propriedades essenciais da Igreja, que derivam da sua natureza, tal como cristo a quis. E, por serem essenciais, são também notas, sinais que a distinguem de qualquer outro tipo de união humana, embora nelas se ouça também pronunciar o nome de Cristo.
Há pouco mais de um século, o Papa Pio IX resumiu brevemente este ensinamento tradicional: A verdadeira Igreja de Cristo constituiu - se e reconhece - se, por autoridade divina, pelas quatros notas que no símbolo afirmamos deverem crer- se; e cada uma dessas notas, está unida ás restantes que não pode ser separada das outras. Daí que aquela que se chama verdadeiramente Católica, deve juntamente brilhar pela prerrogativa da unidade, da santidade e da Sucessão apostólica. É este, insisto o ensinamento tradicional da Igreja, repetido novamente, embora nestes últimos anos alguns o esqueçam, levados por um falso ecumenismo pelo concílio Vaticano II: esta é a unica Igreja de Cristo que no Símbolo professamos Una, Santa , católica e Apostólica, a que o nosso Salvador depois de sua ressurreição, entregou a Pedro para que apascentasse, encarregando - o a Ele e aos outros Apóstolos de a difundirem e de a governarem e que erigiu para sempre como coluna e Fundamento da Verdade.
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Homilia pronunciada em 4 de Junho de 1972, segundo Domingo depois de Pentecostes
Cfr Sl XVII,19; 2 - 3 Introito da Missa.Oração do segundo Domingo depois de Pentecostes
Jo X,8 e 10.
Lc XIV,23
S.Tomás, S Th. III,q.64, a.2 ad.3.
Símbolo Constantinopolitano, Dezinger - Schön. 150 (86)
Pio IX. carta do Santo Oficio dos Bispos de Inglaterra, 16-IX-1864 Dezinger - Schön. 2888 (1686)
Const. Dogm.. Lumen Gentiu n.º8.
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